Entenda como a reforma tributária e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda podem impactar a contabilidade nos próximos anos
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Estratégias para voltar a crescer
Empresas de todo o País se preparam para enfrentar a demanda que ressurge com o reaquecimento da economia brasileira.
Neide Martingo
O pior momento da crise já passou. E até o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, já disse que a recessão ficou para trás. Diante desse novo cenário, todo o setor produtivo brasileiro deve se preparar para tirar proveito do reaquecimento da economia já neste segundo semestre. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, em 2010, também promete uma onda de recuperação.
Há algumas opções no sistema financeiro para que as empresas voltem a se capitalizar. Os caminhos apontam para o mercado de capitais, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e para os recursos oferecidos pelos bancos privados, que, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, são muitos.
O Magazine Luiza, por exemplo, anunciou seu IPO, sigla em inglês para a emissão inicial de ações; no primeiro semestre houve a operação da Visanet, que movimentou R$ 8,4 bilhões, na maior oferta inicial da história brasileira. Iniciativas que movimentaram o mercado, e que romperam a estagnação gerada pela falta de confiança nos fundamentos da economia global.
A emissão de debêntures também foi bastante positiva. Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid), Alberto Kiraly, o total de emissões de debêntures (sem contar o leasing), entre janeiro e julho deste ano, foi 80% maior do que o registrado em igual período de 2008, com total de R$ 10,2 bilhões. "A normalização gradual desse mercado aconteceu em razão da queda das taxas de juros e da redução dos custos de captação."
Dados da Anbid indicam que o mercado de capitais brasileiro movimentou, entre emissões de renda fixa e de renda variável, um total de
R$ 46 bilhões entre janeiro e julho deste ano, o que representa uma queda de 40% em comparação aos primeiros sete meses de 2008. As emissões de renda fixa chegaram a R$ 25,5 bilhões – queda de 39,5%. Já a renda variável atingiu R$ 20,5 bilhões, redução de 40,4%.
Kiraly afirma que o investidor ainda está muito seletivo, quando o assunto são os IPOs. "As grandes operações vão atrair interessados, com valor acima de R$ 1,5 bilhão. As ações de empresas de porte já negociadas em bolsa também vão despertar a atenção. O mercado de capitais é mais restrito. Recorrer a bancos e ao BNDES é mais fácil."
No site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), constam sete ofertas registradas de debêntures, no total de R$ 2,7 bilhões. Entre as empresas da lista estão Bradespar S/A, Companhia de Concessões Rodoviárias e CPFL Geração de Energia.
Bancos – De acordo com o economista-chefe da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, as instituições financeiras vão atender os clientes que não têm acesso ao mercado de capitais. "Para essas pessoas, é preciso também oferecer taxas atrativas – melhorar as condições de crédito. Cada banco vai tentar oferecer a melhor taxa de crédito e prazo atrativo. Há uma concorrência no mercado."
Segundo Sardenberg, o mercado de capitais representa um endividamento "mais estável", de longo prazo, enquanto que o dos bancos tem prazo mais curto é mais oneroso. "Se o mercado ficar bom, os juros vão cair menos, mas haverá mais oferta de crédito."
Um levantamento do BNDES mostra que, mesmo com crescimento menor da economia, a taxa de investimento deve atingir 21% do PIB em 2010. Em 2008, o índice foi de 19%. E estimativa é de que o volume de investimentos na economia brasileira alcance R$ 2,4 trilhões, entre 2008 e 2011.
O banco oferece o Cartão BNDES, e o BNDES automático, que financia projetos, entre outras linhas.
Equipamentos – O professor de economia da Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP), Manuel Enriquez Garcia, afirma que a percepção é de que os números da economia dos Estados Unidos – PIB e emprego – serão melhores no próximo trimestre. Isso significa que os bancos vão oferecer crédito, com prazos maiores e juros menores. "O empresário está aproveitando esse momento de dólar baixo para comprar máquinas e equipamentos fora, para aumentar a produtividade lá na frente."
Para isso, o BNDES é o grande financiador. É nos momentos de crise que surgem oportunidades de ganhos. Neste ano, o PIB ficará próximo de zero no Brasil; mas em 2010, o índice poderá chegar a 4%. As empresas precisam se preparar para a demanda."
Para ele, os IPOs são úteis apenas para grandes empresas. Para as pequenas e médias, que precisam de empréstimos de longo prazo para comprar máquinas e equipamentos, o melhor é recorrer ao BNDES. "Os bancos, na verdade, são repassadores de recursos do BNDES. E fazem essa função para financiar capital de giro, por exemplo, com prazo de 120 dias. Já o BNDES consegue emprestar com prazos mais atrativos. Todos os caminhos levam ao BNDES."
O professor de economia e mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, diz que o perfil da empresa vai dizer se o melhor caminho é recorrer aos bancos ou ao BNDES. "As debêntures estão em alta, mas o custo da operação é elevado. Ficam em questão os bancos – dependendo da negociação, os juros são reduzidos, e o BNDES –, que oferece taxas mais atrativas. De qualquer forma, não haverá corrida em busca de financiamento – a reativação será lenta e consistente."
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