Fiscalização do CFC e do CRCDF atua em caso de vagas de concurso público para contador sem exigência de registro
Área do Cliente
Notícia
Prazo do crédito volta a ser longo, mas juro é alto
A venda parcelada, que turbinou o faturamento do comércio no período pré-crise, está de volta com prazos quase tão longos quanto antes, mas com juros mais elevados.
Daniele Carvalho
A venda parcelada, que turbinou o faturamento do comércio no período pré-crise, está de volta com prazos quase tão longos quanto antes, mas com juros mais elevados. Em agosto, antes da quebra do banco americano Lehman Brothers, bens duráveis eram comprados "a perder de vista", com juros que chegavam a 18,7% ao ano, no caso de veículos, e 45,1% ao ano para bens como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Em janeiro, as taxas já estavam em 23,2% e 54,2%, respectivamente.
O financiamento de automóveis, que chegou a ser feito em 84 meses durante o boom do consumo, encolheu para 36 meses em outubro, no agravamento da crise. Agora, segundo a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), voltou a esticar para 48 meses. Já a compra de bens de varejo podia ser paga, até agosto, em 36 meses. Encolheram para 12 meses em outubro e, no fim de fevereiro, subiram para 24 meses.
"Está longe de ser o que era antes, mas já aponta uma maior confiança na economia no longo prazo", afirma o presidente da Acrefi, Adalberto Savioli. Ele considera, no entanto, que o aquecimento da demanda antes da crise criou distorções, com prazos inflados de financiamento, sobretudo no caso dos automóveis. "Dificilmente retornaremos a um parcelamento de 84 meses, o que já era um prazo muito longo até para tempos de grande liquidez."
Mas se os prazos tendem a voltar à normalidade, os juros, ainda estão altos. Um levantamento feito pelo consultor Roberto Luis Troster, com base em dados do BC, indica que as taxas subiram depois de setembro. Chegaram ao ápice em dezembro, quando bens de varejo eram financiados com juros anuais de 60,7%. Naquele mês, os juros do cheque especial atingiram 162,4% ao ano e os do crédito pessoal, 47,5%. Em janeiro (dado mais atualizado), houve um ligeiro recuo nas taxas ao consumidor, com a exceção dos automóveis, que mantiveram o nível de dezembro.
Amparadas por extensas linhas de crediário, as classes C e D aceleraram o consumo no período pré-crise. Foram as principais responsáveis pela explosão de vendas no comércio e sustentaram o crescimento econômico brasileiro.
O impacto da falta de liquidez financeira, causada pela crise internacional, foi quase imediato na oferta de crédito doméstica. A redução dos prazos de parcelamento foi geral e alguns produtos deixaram de ser vendidos a prazo.
Mas o levantamento da Associação Nacional das Instituições de Crédito Financiamento e Investimento (Acrefi) já constata expansão dos financiamentos nas grandes redes varejistas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Até agosto, a média de parcelamento chegava a 36 meses, mas a quantidade de prestações encolheu para 12 no último trimestre do ano passado. No fim de fevereiro, no entanto, o comércio voltou a oferecer parcelamentos em 24 vezes.
O consumo das famílias é o componente de maior peso na formação do Produto Interno Bruto (PIB) e recuou 2% com o baque da crise no último trimestre de 2008, o primeiro saldo negativo desde o segundo trimestre de 2003. O maior interesse das classes C e D por financiamentos longos faz os produtos voltados para esses públicos os primeiros alvos de um possível reajuste. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 91% de 43 varejistas têm intenção de promover algum aumento de preço.
Números
54,2%
foi a taxa de juros anual cobrada em janeiro na compra de produtos eletrodomésticos e eletroeletrônicos
24 meses
é o prazo de financiamento verificado na compra de bens de varejo em fevereiro
162,4%
foi o juro anual do cheque especial durante a crise
Notícias Técnicas
A nova regra entra em vigor no dia 1º de maio de 2025, e formaliza um novo Termo de Adesão, que pode ser firmado por órgãos e entidades que não integram o Poder Executivo Federal
Ação tem o objetivo de viabilizar a realização das reavaliações e das revisões de benefícios previdenciários e assistenciais
Em todo país, pagamento beneficiará 34,2 milhões de pessoas. Calendário vai de 24 de abril a 8 de maio
A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (23) uma possível alteração na Lei do Imposto de Renda, visando oferecer o modelo de “splitting familiar”.
Notícias Empresariais
A equipe econômica prevê que 2027 será um ano difícil para o orçamento; fim da exclusão dos precatórios da meta fiscal é um dos principais fatores de pressão
3ª turma entendeu que regra de impenhorabilidade pode ser relativizada diante das circunstâncias do caso concreto
Especialistas ouvidos pelo g1 dizem que chineses já queriam novos mercados antes das tarifas de Donald Trump. Indústria nacional precisa de investimentos pois ainda não consegue competir em termos de tecnologia e produtividade.
Da ameaça de inundação de produtos chineses à abertura de novos mercados, o Brasil pode ganhar com a chacoalhada mundial desencadeada pela guerra comercial que opõe seus dois maiores parceiros comercias, mas também há ameaças. Governo evita confronto direto e tenta compensar os possíveis prejuízos com abertura de novas frentes de negócio
Saiba como funcionam os dias de descanso entre 19 e 21 de abril, quem pode aproveitar e quais são as regras trabalhistas para cada tipo de escala
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.